"Um dia, caminhando sozinho e pensativo tive a enigmática voz interior me dizendo que viver a vida levando, não me libertaria dessa prisão mortal que mais e mais tentava me sufocar...
Quis desmentir tais palavras, pois acreditava que poderia concretizar meus sonhos vivendo entre os humanos mortais, que poderia lutar contra a maré, ser o melhor, dar o melhor de mim...
Nunca soube naquela época que a resposta mais evidente e perfeita era a mais simples! Que tudo que fiz, falei, balbuciei, pensei, amei e odiei.... Tudo não passa da mesma esfera que criamos ao nosso redor... Que o futuro será escrito por sermões do passado...
Agora penso o que aconteceria a mim se eu me desfizesse de todos os grilhões... Creio que em um primeiro instante tudo seria caos, fome e desespero. A falta do que regiu minha vida até esse ponto seria instantânea, mas agora com o conhecimento que possuo, tenho forças para me atrever a olhar aos céus e ver as nuvens. São poucos os momentos que lembrava de fazer isso.
Não desejo esse conhecimento a nada que não possua espírito para se desfazer de sua prisão eterna, pois são somente aqueles que se submetem a olhar à frente sem lentes que sabem onde poderão pisar. Outros aventureiros cairão nas armadilhas e perecerão...
Me recuso a possuir muitas "virtudes", colocaria uma barreira intranspassável à minha frente e com ela me fecharia, isolando-me do meu exterior... Aos poucos, creio que a mesma barreira que me protegeu fechará o caminho prateado para minha consciência, o que seria minha ruína.
Antes submetido a humilhações, mas vivendo me fortalecendo continuamente, do que ser esculpido para ser objeto de admiração do meu exterior... Não teria tanta estupidez..."
Quis desmentir tais palavras, pois acreditava que poderia concretizar meus sonhos vivendo entre os humanos mortais, que poderia lutar contra a maré, ser o melhor, dar o melhor de mim...
Nunca soube naquela época que a resposta mais evidente e perfeita era a mais simples! Que tudo que fiz, falei, balbuciei, pensei, amei e odiei.... Tudo não passa da mesma esfera que criamos ao nosso redor... Que o futuro será escrito por sermões do passado...
Agora penso o que aconteceria a mim se eu me desfizesse de todos os grilhões... Creio que em um primeiro instante tudo seria caos, fome e desespero. A falta do que regiu minha vida até esse ponto seria instantânea, mas agora com o conhecimento que possuo, tenho forças para me atrever a olhar aos céus e ver as nuvens. São poucos os momentos que lembrava de fazer isso.
Não desejo esse conhecimento a nada que não possua espírito para se desfazer de sua prisão eterna, pois são somente aqueles que se submetem a olhar à frente sem lentes que sabem onde poderão pisar. Outros aventureiros cairão nas armadilhas e perecerão...
Me recuso a possuir muitas "virtudes", colocaria uma barreira intranspassável à minha frente e com ela me fecharia, isolando-me do meu exterior... Aos poucos, creio que a mesma barreira que me protegeu fechará o caminho prateado para minha consciência, o que seria minha ruína.
Antes submetido a humilhações, mas vivendo me fortalecendo continuamente, do que ser esculpido para ser objeto de admiração do meu exterior... Não teria tanta estupidez..."
(R13@5)
Pequeno momento descarrego de madrugada...
2 comentários :
Interessante ver esse texto de 2008, e comparar com os novos.
Dá pra notar a tua evolução a cada palavra. Perceber que para evoluir, as vezes nós precisamos passar por estrados que já percorremos e ser quem já fomos.
Porque, afinal de contas, nascemos perfeitos e passamos o resto da vida buscando voltar a esse estado.
Parabéns pelo Texto, Luiz.
E parabéns ainda mais por quem tu é, brother.
Abração
Ae brother, vlw pela força que sempre me deu! Realmente nesse tempo muita coisa mudou e constantemente estamos tentando melhorar nosso ser.
Força!
Grande abraço Jonathan,
Luiz
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