Trago a vocês uma poesia que achei muito bacana e um tanto importante pela mensagem que ela passa. Espero que gostem.

Entrada para uma nova "vida"
Triste Fim de Um Alcoólatra
Já fui um homem abastado...
Tive empregados e vários criados
Hoje estou todo devastado
Não consigo ser nem empregado
Muitos por mim foram aconselhados
Hoje se falo com alguém sou ignorado
Oh! Que saudade! de quando possuíamos lindo sobrado
Oh! Que tristeza! hoje moramos de favor e envergonhados
Tivemos vários carros e alguns eram importados
Hoje ando descalço e sempre com os pés inchados
Nossos primeiros filhos estudaram em boa escola
E agora os mais novos vivem até de esmolas
Pela minha esposa já fui muito amado
Hoje percebo que meus familiares de mim estão cansados
Até agora alguns leitores não entenderam
Porque tudo isto comigo acontecera
Desde que à maldita cachaça me entreguei,
Nunca mais me recuperei
A memória eu perdi
Meus bens eu vendi
O banco da praça foi minha cama, pois passei a dormir na rua,
O céu foi meu teto, minha luz foi a lua,
Meus parentes foram cansando e já não iam mais me procurando
Quando o sentido começava a voltar eu me punha a cambalear
Às vezes o caminho de casa alguém tinha que me ensinar
Quem já deu tanta ordem, tinha que pedir licença pra em casa entrar,
Aconselho a todos vocês não deixem o vício vos dominar
Pra entrar por este caminha é só começar
Pra sair do vício nem sempre conselhos ou remédios podem nos libertar
O viciado sente tristeza e angústia e não sabe o que é se alegrar
Amigos afastem do vício enquanto é tempo, não venham até onde cheguei...
Durante esta vida de sofrimento muitas doenças encontrei
Hoje os vermes me destroem
Não alimento porque meu estômago dói
A bebida, este moribundo já não consome,
Das gentes me sinto diferente, sou apenas um espectro de homem.
Tive empregados e vários criados
Hoje estou todo devastado
Não consigo ser nem empregado
Muitos por mim foram aconselhados
Hoje se falo com alguém sou ignorado
Oh! Que saudade! de quando possuíamos lindo sobrado
Oh! Que tristeza! hoje moramos de favor e envergonhados
Tivemos vários carros e alguns eram importados
Hoje ando descalço e sempre com os pés inchados
Nossos primeiros filhos estudaram em boa escola
E agora os mais novos vivem até de esmolas
Pela minha esposa já fui muito amado
Hoje percebo que meus familiares de mim estão cansados
Até agora alguns leitores não entenderam
Porque tudo isto comigo acontecera
Desde que à maldita cachaça me entreguei,
Nunca mais me recuperei
A memória eu perdi
Meus bens eu vendi
O banco da praça foi minha cama, pois passei a dormir na rua,
O céu foi meu teto, minha luz foi a lua,
Meus parentes foram cansando e já não iam mais me procurando
Quando o sentido começava a voltar eu me punha a cambalear
Às vezes o caminho de casa alguém tinha que me ensinar
Quem já deu tanta ordem, tinha que pedir licença pra em casa entrar,
Aconselho a todos vocês não deixem o vício vos dominar
Pra entrar por este caminha é só começar
Pra sair do vício nem sempre conselhos ou remédios podem nos libertar
O viciado sente tristeza e angústia e não sabe o que é se alegrar
Amigos afastem do vício enquanto é tempo, não venham até onde cheguei...
Durante esta vida de sofrimento muitas doenças encontrei
Hoje os vermes me destroem
Não alimento porque meu estômago dói
A bebida, este moribundo já não consome,
Das gentes me sinto diferente, sou apenas um espectro de homem.
(Valeriano Luiz da Silva)
2 comentários :
Obrigado por coisas boas
Mto interessante, a vida nas ruas não é facil... nem sequer um poema pode descrever o que é ter o medo diário de estar desprotegido, de não ter esperança e de perder sua própria mente.
Enfim, vim desejar-lhe um bom natal com tua family e cats... um ano novo cheio de coisas boas e reaizações... ah e mtos chocotones com ctz! rs
Bjkss e não se esqueça de comentar meu cantinho poético!
byleona.blogspot.com
Postar um comentário