Só quando a última árvore for cortada.
O último rio for envenenado.
O último peixe for pescado.
Vocês descobrirão que não podem comer dinheiro.
(Greenpeace)O último rio for envenenado.
O último peixe for pescado.
Vocês descobrirão que não podem comer dinheiro.
Consumismo e Natureza Humana
Esse post é especial pois reúne vários pontos de vista de um único assunto. Talvez demore um tempo para assistir a todos os vídeos, mas com certeza cada um deles têm algo importantíssimo para compartilhar.
Já pararam pra pensar de onde vêm todas as nossas coisas? Roupas, carros, gadgets (iPod, iPhone, celulares, câmeras, mp3, mp4, etc), móveis, material de construção, produtos de limpeza, cosméticos e o próprio computador que está usando nesse momento. E quais os vários processos que envolvem a fabricação de tudo isso? Se pararmos para pensar, ficaremos horas refazendo os passos.
Annie Leonard, nesse video, mostra como funciona todo o processo de extração, produção e descarte das coisas que consumimos, além de explicar o porquê das coisas antigamente durarem mais do que as atuais e o quanto isso tudo foi premeditado. É um documentário que abre a cabeça para muitos das nossas dúvidas e hábitos da sociedade e governo.
(http://www.youtube.com/watch?v=3c88_Z0FF4k)
Canal dos outros vídeos sobre o assunto:
http://www.youtube.com/user/storyofstuffproject#p/u
Site Oficial:
http://storyofstuff.com
É recomendável assistir aos outros vídeos depois, com mais calma, pensando sobre o assunto. Esse tipo de mensagem que nos faz repensar nossos passos e decisões deve ser constantemente resgatado, assistindo ou lendo várias vezes para não esquecermos do papel que desempenhamos enquanto vivos.
Lanço a pergunta:
Você está na platéia ou no palco da sua vida?
Tudo o que fazemos parece ser regido por uma voz maior, a sociedade se move dessa forma, além dos mecanismos de pão e circo que servem para acalmar e cegar os espíritos que possam se revoltar e descobrir sobre toda essa manipulação.
Parecemos ovelhas no rebanho, sempre guiadas pelo cão pastor e com muito medo da história que nos é contada desde pequenos sobre o lobo mau pegar os que saem da aglomeração.
Algumas pessoas ficam famosas por seus atos terríveis e maldosos, outras por suas lutas a favor de seu povo e condições de vida precárias. São pessoas que saíram do rebanho cego e fizeram algo a respeito.
Recomendo muito lerem o Mito da Caverna, de Platão.
O Mito da Caverna
(Platão)
Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.
A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.
Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.
Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.
(Extraído do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chaui)
(Platão)
Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior.
A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas.
Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam.
Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna.
Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria.
Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira na verdade é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade.
Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los.
Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo.
(Extraído do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chaui)
Esse texto se assemelha muito à filosofia por trás do filme Matrix, onde os que se livram e conhecem a realidade tentam se libertar da manipulação e abrir os olhos dos outros para mudar a situação.
Abaixo a história da menina de 12 anos que calou o mundo por 5 minutos na Eco92, falando para representantes de todos os países, ela já tinha uma mentalidade preocupante das coisas.
(http://www.youtube.com/watch?v=XOUzYAKWOW)
Embora eu tenha achado espetacular o discurso da garotinha e embora todos prestassem bastante atenção ao que ela falava, o resultado final foi que suas palavras entraram por um ouvido e saíram pelo outro, de forma que até hoje ainda estamos marcando passo! Isso não pode acontecer...
Texto inteiro do discurso em Kyoto:
http://www.sloth.gr.jp/Severn-Espeech93.htm
Compartilho com vocês um vídeo do Greenpeace, que transmite uma mensagem à todos:
(http://www.youtube.com/watch?v=wCmO3OCZX6Q)
Peguem as rédeas de sua vida e busquem conhecimento. Só assim poderão livrar-se das algemas.
Porém, a maioria das pessoas prefere continuar vivendo na platéia e se iludindo, o processo é muito mas fácil e sem dificuldade, pois não há mudança ou questionamento da realidade.
Somente quando tudo estiver ruindo e sem volta que irão querer acordar e fazer algo, mas aí será tarde para previnir e muitos sofrerão ainda mais.
Pensem nisso!
(R13@5)
Um comentário :
0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000 1 , iniçio cade sua vida , posso o que foi dito ai , cuide desta arvore !
Postar um comentário